<

Je Maintiendrai

"... Le refus de la politique militante, le privilège absolu concédé à la littérature, la liberté de l'allure, le style comme une éthique, la continuité d'une recherche". Pol Vandromme

My Photo
Name:
Location: Portugal

Friday, April 28, 2006


Mario Saa
Em tempo de judiarias e rememorações, ler aqui o estado da questão judaica em Portugal. Não se esqueceram de Mario Saa...

Tuesday, April 25, 2006




Pela Noite Dentro

Anshin - III



Powered by Castpost


Pela Noite Dentro

Anshin - II






Powered by Castpost

Pela Noite Dentro

Anshin - I




Em volta da questão da vela.

O tema daria para mangas e hesita-se em tocar nele nem que com pinças seja, pela insatisfação que sempre fica de o abordar fora do contexto que é quase o único onde ainda hoje pervive, que é o da historiografia. Que não é o meu. Como não é meu, tudo aquilo que tem a ver com o ridículo ou oportunístico aproveitamento da questão para outras lides. Mas a tertúlia tem destas obrigações e também destas satisfações, qual a de puxar pelo bestunto e alinhar ou desalinhar umas ideias com pelo menos um ou dois confrades cuja opinião se preza.
O folclore das velinhas e a matança municipal suscitou erupções de sentimento da mais variada ordem, manancial opíparo de conclusões sobre arroubos históricos e revisionistas tão à la mode, meditações sobre o que foi e poderia ser Portugal sem essas vicissitudes da sua crónica, malifícios da Inquisição, etc.
Arrumem-se desde já as questões práticas:
A chamada “matança de Lisboa” assenta no testemunho do humanista Damião de Góis que não era propriamente um cretino e que falava de coisas que conhecia quase directamente; contudo, que tem a ver o evento com a Inquisição ou com os comportamentos de uma das duas sociedades ibéricas, usualmente tolerantes (por comparação com as barbaridades praticadas sobre as muito mais segregadas comunidades hebraicas de além Pirinéus durante toda a Idade Média), razão pela qual o episódio de Lisboa destoou pelo inusitado e feriu o sentimento do humanista, menos pelo anti-semitismo do que pelo espectáculo da ductilidade ou da volubilidade das massas, e pela maldade intrínseca do homem lupus homini. Para os que querem fazer a enxertia forçada do anti-semitismo na cultura social do tempo, nada como ler bem o texto de Góis e já agora o velho Lúcio de Azevedo para saber do que se fala.
Também, se se fala de Inquisição, seja-se honesto, naquilo em que geralmente o discurso revela superficialidade ou oportunismo. Primo, a Inquisição não nasceu para perseguir judeus, antes obedeceu a preocupações de manutenção da ortodoxia, numa época em que só havia ortodoxias, remontando a períodos muito anteriores ao das grandes perseguições ibéricas aos hebreus. Secundo, existe uma lenda negra, que já passou à história depois de trabalhos fundamentais como os de Bartolomè Benassar, ou entre nós (salvaguardado algum excesso de “mecanicismo” que ao próprio autor ouvi confessar em data tardia) depois da obra mestra de António José Saraiva. Tertio, e por arrasto, a história dos milhares arrojados às fogueiras e às torturas só fica hoje para os adeptos das versões cinematográficas d’ O Nome da Rosa ou do Código Da Vinci. Bom proveito.
A questão da “limpeza de sangue”, que convém abordar na convicção que a dita não foi um exclusivo de repressão anti-semita, mas um muito mais abrangente e complexo mecanismo de “inclusão” e “exclusão” característica das sociedades estamentais peninsulares, assente noutros critérios de “sangue” (v.g. o plebeísmo ou a mulatice) ou de “funcionalidade” (profissões mecânicas e comerciais). Relembre-se o clássico de Albert Sicroff sobre os fundamentos do sistema, a Honra e Vergonha de Pierre Bourdieu (ed FCG) e o sempre magistral José António Maravall em Poder, Honor y Elites sobre inerência objectiva do sistema a toda a sociedade, do sec. XVI a XVIII.
O problema da saída dos judeus e o progresso do país. Que tem isso a ver com a questão de 1506? É certo que houve vagas consideráveis de foragidos que foram estabelecer-se sobretudo em Marrocos, na Itália e entre os Otomanos. Dos primeiros andam por aí muitos descendentes, dos outros, comunidades de prodigiosa riqueza cultural e raiz ibérica (como a de Salónica) de quem pouco ou nada resta depois dos extermínios de há 60 anos. Está por provar a dimensão do abalo que a sua saída provocou no tecido social, económico e cultural nacional, até porque o grosso vinha de Espanha. O que não acontece com as grandes migrações do século XVII para a Holanda e para Inglaterra, directamente decorrentes da repressão inquisitorial mas com explicações que têm mais a ver com razões de rivalidade ou conflitualidade social da época, do que com anti-semitismo. Nisso, leia-se também Saraiva cum grano salis.
E já agora não se assimilem os críticos da Inquisição-instituição aos críticos do anti-semitismo. Inquisição reformada foi o que se quis, sobretudo no que ao aspecto prático de aproveitamento das potencialidades económicas da comunidade cristã-nova respeitava. “O esterco fora do seu lugar suja a casa e posto no seu lugar fertiliza o campo; e apli­cando-se a doutrina e semelhança ao nosso ca­so, com o mais dos doutores digo, Senhor, que os judeus se tirem de onde nos sujam a casa e que se ponham onde nos fertilizem o campo”. A frase é do P. António Vieira (Cartas do Padre António Vieira, t. II, pp.365-371, ed. da IN-CM), pelo que é escusado andaram por aí a transformá-lo no Aristides de Sousa Mendes.
E posto isto, o que fica da questão da velinha no Rossio? Várias coisas: reacções naives de sentimentalismo popular despoletadas com facilidade num povo de carentes afectivos a nadar na aridez cultural e na falta de sentido crítico que caracterizam as nossas massas. O problema é que já não estamos em 1506, mas continua a haver “bem pensantes”, desses das bandas do politicamente correcto, que com habilidade manipulam esse cocktail de propensão ao sentimentalismo lacrimoso eivado de ignorância. Reacções também, de pobreza cultural ou meramente analítica por parte de uma direita de quem se esperaria mais chispa e maior poder de argumentação face à imbecilidade facilitadora da contraparte. O confrade Jansenista tem nisso toda a razão no que comenta. Como muita razão tem Combustões no diagnosticar das mazelas que ainda hoje perduram, efeitos longínquos dos policiamentos de espírito, e que outros tantos policiamentos e correspondentes denúncias de desvio à ortodoxia da “correcção de pensamento” e censuras parecem hoje gostosamente suscitar entre consideráveis camadas da população, nomeadamente as que se arrogam de ser “esclarecidas”.
Posto isto, para quê ir ao Rossio verter lágrimas, para quê inventar “causas”? Não acham que os Portugueses não têm já bastantes razões e bem reais para se carpirem? Qual o objectivo de criar-lhes no espírito mais (injustos) sentimentos de culpa, num momento em que tanto se carece de auto-confiança e de amor próprio?
Velas punha-as eu por nós todos: é triste ver que, tanto na vulnerabilidade como no primarismo dos estímulos, pouco mudámos desde o tempo de Damião de Góis.

Monday, April 24, 2006





LET'S FLY, LET'S FLY AWAY


Powered by Castpost

Sunday, April 23, 2006







Powered by Castpost

HAPPY BIRTHDAY ARCHIE!

O Primo Archie faz hoje 82 anos. Com a desculpa de integrar um tour dedicado às glórias arquitectónicas de Sir Edwin Lutyens, o prezado parente parte amanhã para a Índia, para Delhi, onde durante duas semanas se refugiará da boredom que é hoje a Velha Albion. Parte com um outro septuagenário don da sua alma mater, com quem partilha o gosto pelos vinhos franceses, pela queijaria intoxicante e pelas marchas regimentais. Emalaram os fatos de velho linho branco, os frasquinhos de refrescante 4711 e mais as gravatas colegiais, deixando em terra os rituais clubísticos, e também a consorte do académico, a quem Archie, no seu melhor francês, se refere como “that viaux cuwir”. As duas garrafas de vintage que também levam serão para celebrar não sei bem o quê, talvez Lord Curzon, talvez Lord Dufferin, não decerto a memória de Gandhiji, aquele a quem Churchill num mood muito Malborough chamava de “half-naked fakhir”.
Farewell and happy birthday Archie!



Infandum regina iubes renovare dolorem

Ao Jansenista

Sempre belas as palavras de Eneias perante as desventuras de Tróia e bela a carta com que me honrou sob essa epígrafe. Mas ao citar Virgílio o caro confrade Jansenista vai direito ao ponto que poderia ser o lacónico remate da minha resposta: mentem mortalia tangunt – as vicissitudes dos mortais tocam o espírito – o espírito maduro, aquele a que precisamente alude a genialidade (aqui tão helénica) da palavra de Paulo de Tarso, que também cita.
E a questão que nos traz à fala directa não parece, nem para mim nem decerto para si, a da maturidade do Espírito, maduro porque também apto à compreensão sensível do sofrimento humano, assente na plenitude do formoso e profundo conceito da virtude teologal da charitas , precisamente traduzido no pedaço dos Coríntios, que transcreve, pelo conceito mais próximo, mas não pleno, de amor.
Não lhe será difícil de ver que o ponto nas palavritas que por aí deixei (e que, falho de outro, tiveram o mérito de o motivaram à escrita) não tem a ver com o reconhecimento ou alheamento do sofrimento, um de tantos que a história inventaria. O ponto está no facto que me repugna e sempre repugnará de ver instalado o primado das triagens humanas e mediáticas que não só graduam as prioridades no sofrimento como elegem a oportunidade, o modo e o local da celebração expiatória. Quantos sofrimentos não nasceram ao longo da História dessa pretensão eivada de orgulhosa pedagogia? «“Não tomes, não proves, não toques”…Proibições que se tornam perniciosas pelo uso que delas se faz e que não passam de preceitos e doutrinas dos homens» (Paulo, Colossenses, 2, 21).
E quanto às velinhas no Rossio e ao resto, no foro dos excessos da expressão de sentimento, de minimis non curat praetor. É uma simples questão de gosto.

Saturday, April 22, 2006












DA MINHA MESA NO ORIENTAL

NO REGRETS


ESTAR
Não é novidade, porque já outros confrades o notaram, mas é digna de registo a iniciativa a que Miguel Castelo Branco nas suas Combustões se abalançou. Refiro-me à série de postais sobre aquilo a que justamente chamou “Os Colonialistas: a tribo branca da África Oriental”.
Calculo o gosto íntimo de MCB ao revisitar desta forma a sua família e o efeito redentor sobre memórias que cada vez mais vão ficando lá para trás. Calculará também MCB o gosto que vai dando àqueles que, possuidores de outras diversas, se lhe associam no sentimento de fixar, recuperar, guardar, partilhar e vivificar aqueles infinitésimos que fazem as diferenças e as identidades. Escreveu alguém um dia que as famílias “acabam” como identidade quando as suas recordações e memórias são idênticas às de umas e às de outras. E por arrasto das famílias, as sociedades e as nações. A presença, a forma de estar branca em África – como no Brasil e na Ásia – teve as suas especificidades, poderosa componente daquilo que foi – para usar hoje da expressão desprezada – a forma portuguesa de estar no mundo. Boa, má, alta, baixa, é indiferente. Porque houve, porque foi, porque esteve. E que mal tem em afirmá-la se todos os dias nos arrastam para dinâmicas que não valem uma pevide em favor da construção artificiosa de identidades que nunca existiram, de “culturas” que nem o nome merecem, de memórias que nos são estranhas e hostis?
MCB escreve bem, faz jus às pessoas interessantes e ilustres de quem vem, tem a coragem de reclamar o seu quinhão de memórias enraizadas nessa África, que, somadas a tantas outras que por aí andam caladas de vergonha ou de descuido, valem mais do que três padrões, quatro tratados, duas arbitragens internacionais ou uma resma de tratados históricos justificativos da presença portuguesa naquelas paragens.
Pela parte que me calha, parabéns e muito obrigado por as partilhar comigo.


Não fui nem vou


A tertúlia dispensará saber se fui ou não, e muito menos adonde, mas aqui fica o testemunho. Não fui nem me interessou o encontro da bloguística pelas mesmíssimas razões da altaneira Torre, e que assentam basicamente na contradictio do espírito do evento com o meu modo de considerar a bloguística, e com algum contempt por um inegável toque de frivolidade feminina que não navega bem nestas filosofias…. Não fui também pôr vela nenhuma no Rossio por massacre nenhum do tempo dos afonsinos. Judeus à parte e consideração pelos adeptos da romagem, acho a ideia uma pepineira, e com o toque de parolice que vai muito com a propensão aos excessos públicos de sentimentalismo tão típicos do plebeísmo português. Um voto de louvor e plena adesão ao que "02" em tom chão comenta em blogue alheio. A pôr velas no Rossio era por alma de quem deixou chegar aquela bela praça ao estado de porcaria de caravanserai de Tumbuctu …

Friday, April 21, 2006


PELA MANHÃ FORA

Lendo JSarto

Thursday, April 20, 2006


PELA NOITE DENTRO

A meditar sobre o Pasquim




PELA NOITE DENTRO

Wednesday, April 19, 2006


Misantropo Enjaulado.
Harem Holiday ou Enriquecimento sem Causa?

Tuesday, April 18, 2006


Auden Revisited

Musée des Beaux Arts

About suffering they were never wrong,
The Old Masters; how well they understood
Its human position; how it takes place
While someone else is eating or opening a window or just walking dully along;
How, when the aged are reverently, passionately waiting
For the miraculous birth, there always must be
Children who did not specially want it to happen, skating
On a pond at the edge of the wood:
They never forgot
That even the dreadful martyrdom must run its course
Anyhow in a corner, some untidy spot
Where the dogs go on with their doggy life and the torturer's horse
Scratches its innocent behind on a tree.
In Breughel's Icarus, for instance: how everything turns away
Quite leisurely from the disaster; the ploughman may
Have heard the splash, the forsaken cry,
But for him it was not an important failure; the sun shone
As it had to on the white legs disappearing into the green
Water; and the expensive delicate ship that must have seen
Something amazing, a boy falling out of the sky,
had somewhere to get to and sailed calmly on.




UMA OUTRA ESTÉTICA - II







UMA OUTRA ESTÉTICA - I





OUTROS TEMPOS, OUTRAS DANÇAS

Nostalgia de JM bailarim

Gardel



Powered by Castpost

Monday, April 17, 2006


SUOVETAURILIA

ALGUMA COISA COM REMODELAÇÃO GOVERNAMENTAL?

“The most noble sacrificial animal is the ox, especially the bull; the most common is the sheep, then the goat and the pig; the cheapest is the piglet. The sacrifice of poultry is also common, but other birds -- geese, pigeons -- to say nothing of fish, are rare...”

Walter Burkert, Greek Religion, tr. John Raffan, Cambridge - Harvard University Press, 1985, p. 55


EX GARDELIANA - Rubias de New York

A partilhar entre um Jansenista das Américas e um Misantropo das Arábias



Powered by Castpost


Galanteria Portuguesa em Versão Ferroviária

Propaganda espanhola no alta velocidade Madrid-Lisboa. Aqui!!


ANEDOTAS & VERGONHAS

É coisa bem sabida que uma das mais anedóticas e vergonhosas corporações nacionais é a dos diplomatas. Com honradíssimas excepções, a inépcia e a falta de nível generalizada andam na perigosa proporção da responsabilidade que lhes cabe na representação externa.
Universidade, Saúde, Forças Armadas, Magistratura andam num rebuliço. Não era já tempo de olhar com o mesmo peso e a mesma medida para a Diplomacia? Diga-se-lhes aquilo que o seu auto-conceito mais detesta ouvir: que são funcionários públicos, e que o facto de estarem fora e sem controlo (e para o efeito as Necessidades também gozam de extraterritorialidade) lhes não dá a mínima razão para serem exceptuados da pesada varredela que começa a abater-se sobre os servidores do Estado.
Duas notas de arrepiar os cabelos: o sistema remunerativo e a feudalização de postos e cargos.
Pergunta inocente: quem avaliza tudo isto? Resposta prática: avalizam-se uns aos outros sob o olhar cândido do Sr. MNE e do Sr. Secretário-Geral.

Sunday, April 16, 2006

DOMINGO DE PÁSCOA

Christus vincit! Christus regnat! Christus imperat!


Quando as ideias más, belas vierem,
Como, entre sombras, pássaros de luz,
Repete as cinco letras que disserem:
-- Jesus...

Mas nunca dês a tentação por finda
Ou por curada a chaga onde houve pus
E diz (antes que a onda volte!) ainda:
-- Jesus...

Nem que a fortuna grite que hoje és forte,
Guarda essa força para erguer a cruz
E diz então, lembrando-te da morte:
-- Jesus...
"Padre Nosso"
Pedro Homem de Mello

Thursday, April 13, 2006











DA MINHA MESA NO ORIENTAL

HOMENAGEM AO CONDE DE PARATY

D. Miguel de Noronha de Paiva Couceiro, 4º Conde de Paraty (1909-1979), podia ser lembrado como portador de dois nomes ilustres, um da velha fidalguia de sangue, o outro o da fidalguia do carácter de seu pai Henrique. Na sua natural elegância e discrição, não era homem para se valer disso, e lembramo-lo hoje aqui como mais um outro daqueles nomes que é injusto que se dissolva na já fraca memória portuguesa. Memória das letras e das artes, porque a umas e às outras cultivou com notabilidade que por aí voga discreta. Oficial de Cavalaria de seu mister, andou pelas Áfricas e pela Índia, onde foi Governador de Diu no início dos anos 50. Desenhador de grande mérito, o seu traço era ímpar, originalíssimo e de grande beleza, disperso na ex-librística e na ilustração de algumas obras que deixou. Escritor, o lavor da pena do Conde de Paraty não era menos belo que o lavor do traço, recuperando com originalidade um português terso e elegante, liso e cheio de graça. Não é por acaso que a uma das suas obras mais interessantes, Diu e Eu, a tenha prefaciado o erudito Aníbal Pinto de Castro, que, nela notando “um apurado gosto de escrever e fina sensibilidade para o desenho, fica-se então com a noção exacta do que seja um homem verdadeiramente culto”. Diu e Eu, dedicada aos “Portugueses do Índico” e publicada em 1969 pela Agência Geral do Ultramar, recolhe em 20 capítulos ilustrados pela sua pena, mais um epílogo (gastronómico), uma “série longa de saborosas pinturas onde conseguiu fazer, simultaneamente, história, livro de viagens, e memórias pessoais”, vinte episódios cheios de humanidade e de pitoresco dos anos do seu Governo da velha praça de Diu (1948-1950) que se vê ter amado e que ao seu sentido de justiça e sensibilidade artística lhe fica talvez a dever muito do ímpeto da sua sobrevivência e da dignidade que ainda hoje ostenta.
Das relações de meu Avô, lembro-me ainda do Conde de Paraty, e, tendo lido Diu e Eu, excitava-me a imaginação pensar que par detrás daquele senhor muito sereno e muito distinto, de sorriso irónico, estava o último dos homens de espada e pena que um dia governaram a Índia Portuguesa.

Webstats4U - Free web site statistics
Personal homepage website counter
Free counter <bgsound src="http://file.hddweb.com/80768/Zarah_Leander_-_Sag_beim_Abschied.mp3" >