Ainda o Despojo Régio
Francamente, não vejo qual a questão que se levanta a propósito do estudo dos restos mortais do Rei Fundador, desde que, assegurado o procedimento científico, seja respeitada a dignidade do despojo, do local e do rito que presidiu ao seu depósito. Como já se disse noutro local, a exumação de despojos régios tem antecedentes na acção (algumas vezes gratuitamente mórbida) de alguns dos monarcas portugueses, e noutros casos (como a recente análise dos restos do Rei D. João VI, saturados de arsénico) reveste-se de grande interesse histórico. No caso vertente, a tumba de S. Cruz deve ser das mais movimentadas, de tanto que já foi espiolhada. Deixemo-nos de lamechices e em opção gaste-se o latim no fecho desses monumentos de mau gosto que são as "capelas dos ossos" deste país, que, toleradas pelas Dioceses, as turbas gostam de visitar aos fins de semana, depois de se empanzinarem ao almoço.
Francamente, não vejo qual a questão que se levanta a propósito do estudo dos restos mortais do Rei Fundador, desde que, assegurado o procedimento científico, seja respeitada a dignidade do despojo, do local e do rito que presidiu ao seu depósito. Como já se disse noutro local, a exumação de despojos régios tem antecedentes na acção (algumas vezes gratuitamente mórbida) de alguns dos monarcas portugueses, e noutros casos (como a recente análise dos restos do Rei D. João VI, saturados de arsénico) reveste-se de grande interesse histórico. No caso vertente, a tumba de S. Cruz deve ser das mais movimentadas, de tanto que já foi espiolhada. Deixemo-nos de lamechices e em opção gaste-se o latim no fecho desses monumentos de mau gosto que são as "capelas dos ossos" deste país, que, toleradas pelas Dioceses, as turbas gostam de visitar aos fins de semana, depois de se empanzinarem ao almoço.
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