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Je Maintiendrai

"... Le refus de la politique militante, le privilège absolu concédé à la littérature, la liberté de l'allure, le style comme une éthique, la continuité d'une recherche". Pol Vandromme

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Sunday, June 03, 2007










DA MINHA MESA NO ORIENTAL

A mexer entre livros vieram-me esta tarde às mãos dois presentes do Primo Archie, da última vez que estive com ele no seu refúgio das Midlands, Não muito longe do poiso heróico do grande Curzon, distraiu-se um pouco do habitual e aturado estudo da obra de Lutyens e falou-me, como é cada vez mais seu hábito, de uma Inglaterra que já não existe, já não sei porquê contrastando-a com uma França que, aliás, também lhe não sobreviveu. Divagou pela superficialidade do esprit gaulês, aludiu de passagem à vulgaridade excitada dos Americanos, e, animado pelo gin e pela companhia, recordou dois paradigmas dos sparkling times que conheceu bem – Noel Coward e Cecil Beaton. Em três penadas ressuscitou-me diante dos olhos a um e a outro nos late 50’s, no apogeu da glória e do sucesso, e, repetindo o gesto generoso que lhe conheço desde miúdo, acabou por tirar das estantes quatro ou cinco livros com a sugestão de por ali encontrar um glimpse de uma época que já não volta.
Entre eles, de Beaton, a biografia clássica de Hugo Vickers e um exemplar do Indian Diary & Album, o celebrado repositório das andanças que ao fotógrafo foram oficialmente cometidas como hospede do British Raj no Inverno de 1944. A beleza e o génio de Beaton ao longo de uma série de clichés é indizível. Archie apontou-me especialmente a imagem fantástica de um discípulo do famoso Ram Ghopal, dançando nas margens do mar arábico. Vickers andou bem citando a opinião de Gail Buckland sobre esta série
“…His knowledge of how to light a face, create a dramatic background, spot a symbolic action, humanize a sitter, see beauty, use abstraction, arouse sympathy and compose a picture ensured that this body of work was varied and stimulating. The mood of the photographs changes according to what Beaton thought proper in a certain situation, according to how he felt. Some of the work combines to produce a coherent statement, as in his series on the Royal Air Force. The Chinese and Indian photographs, however, seem amorphous as a group, but are individually powerful…”

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