Apesar da chuva, fui à Baixa assistir ao lançamento do novo e soberbo livro de Pedro Dias. Na hora da apresentação, como se esperava do Prof. de História de Arte, uma bela lição de quem já calcorreou meio mundo do que resta do que fomos quando tínhamos grandeza, e várias farpas para os novos bárbaros a quem essas coisas incomodam e preferem ignorar. Surpresa simpática a intervenção do anfitrião e presidente da instituição bancária patrocinadora: sereno, equilibrado, numa justa postura de mecenas, em manifesto contraste com o que por aí se ouve desses cepos da mercância que dão esmolas e pensam que são cultos. Pelos vistos, já não é a primeira vez que a tal instituição apoia com generosidade e cabeça as artes portuguesas. ... Já agora, o nome da instituição: o banco espanhol Santander.