Bilhete breve do Sena. Les larmes de l´homme blanc
A leitura da última digressão orientalista de Combustões e uma ou duas voltas por sítios de livros, exposição ou marchandage trazem à ideia quão artistas são nesta república de perfumistas, cabeleireiros e porteiras. Artistas eméritos na arte da doublage da cultura e da chatinagem, da mercância cultural, e da culturalização da mercância. Aqui o marchand pedante faz pendant com o pateta da interculturalidade e da aculturação. Os conservadores do Guimet não dispensam os profissionais bem pensantes do activismo asiatista. Foi sempre assim, pelo menos desde o tempo do Rei Sol. As omissões de que fala MCB são epifenómenos da nossa incapacidade para gerir a multidimensionalidade da participação na res asiatica.
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