4 DE AGOSTO

Os tempos vão tais, que mais que no Dia de Camões, devia ser no Dia de Alcácer Kibir que certas meditações sobre sentido nacional, destino e loucura colectiva deveriam ser feitas. Sempre oportuno, o Confrade Cunha Porto veio a terreiro avivar a chama. Já em tempos discreteei em duas ou três linhas sobre temas afins que o Confrade tem a gentileza de considerar interessantes e que a Cristina Ribeiro procura. Lembro-me de um elogio a belo texto de J.A. Maltez sobre D. Sebastião, de um outro em que me alonguei sobre “a praga do delírio messiânico”, e ainda outro em que, sobre o mesmo tema, polemizava com o ilustre académico. Aqui fica o rol a benefício de inventário; culpa sua caro Réprobo…