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Je Maintiendrai

"... Le refus de la politique militante, le privilège absolu concédé à la littérature, la liberté de l'allure, le style comme une éthique, la continuité d'une recherche". Pol Vandromme

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Sunday, December 18, 2005


EX ORIENTE LUX

De facto. De facto, saído das sombras da discrição das cartuxas, não das trevas, e ainda com a veste cândida dos neófitos, olho maravilhado para os ritmos da bloguística. O res mirabillis! Obrigado Jansenista por me dar a honra de ser o meu apresentador e o meu Virgilío neste círculo que não é infernal:
Facesti come quei che va di notte,
che porta il lume dietro e sé non giova,
ma dopo sé fa le persone dotte...

Todavia, o caro Jansenista não acertou uma, do que não lhe vem mácula. De minimis non curat praetor. Mas é o risco da armadilha das associações. Je mantiendrai aponta, não aos Orange-Nassau (hoje Lippe-Biesterfeld), mas à postura que me esforço de conservar perante o desvario dos tempos. Au plaisir de Dieu, já muito antes do d’Ormesson ter aprendido a ler, condensava um princípio basilar que se bebia no 1º catecismo. Finalmente, a vera efígie ignaciana considere-a uma homenagem aos mestres que me formaram a mente e da qual (da efígie) não vem mal ao mundo. Quanto a detectar Batávio no horizonte, claudicou no apontar do falconete: sou dos que comungo com o P. António Vieira do juízo de que tudo aquilo lá de cima não passa de “um inferno alagado”, confinando as preferências geográficas europeias àquelas terras para cá do limes outrora marcado pelas águias de Roma.
Registo a cautela teológica do Jansenista que, a crer no seu texto inaugural nos idos de 2004, não contava eu fosse um tão sério discípulo de Jansenius, ficando-se pelo pietismo (e pelo cromo colorido) de Kant e pelas formas da sobriedade jansenista. Contudo, apesar de (padecendo de ligeireza) poder pensar que o Jansenista tem mão leve a apodar os outros de obscurantistas, prometo-lhe que não lhe rogarei pela conversão, aliás anunciada in fieri pela Misa Criolla. À propos espero que a sua versão seja a esplendorosa do Quarteto de los Andes, com Zamba Quipildor como solista). Quanto ao modernismo da Patricia Barber, para esse peditório já eu dei quando era mais novo. Fico-me e finco-me no P. Johnson, com a sugestão de ajuste musical do Eurico de Barros e o esclarecimento de que apensei à prece uma “lista de Shindler” onde salvaguardei o Robby Williams. E agora vou curar os restos da gripe que certamente apanhei depois de passar por tantas varandas, lagos e sítios ventosos que o Jansenista postou em sucessão só comparável às brochuras do RCI, da P&O ou da Wagon Lits.

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