DE IUSTUM IMPERIUM
Isto é uma maçada. Por um lado nós a querermos esquecer ou ignorar a choldra que isto é, e por outro a saltarem-nos à vista a memória do que fomos. E não sei se é mais doloroso ser, sabendo o que se foi, se ser sabendo que em redor se não quer de todo saber o que se foi. E melhor, ou pior, quando são os outros, os de fora, que no-lo lembram.
Da minha gaveta, alguns livros (uns antigos, outros recém-chegados) a bater com a actualidade: na linha do evento que há poucos anos teve lugar no Victoria & Albert (Encounters), o catálogo da magnífica exposição Encompassing the Globe: Portugal and the World in the 16th and 17th centuries na Arthur M. Sackler Gallery, Smithsonian Institution, que correu entre Junho e Setembro passados. Calculo que hoje interessem mais os futebóis, a dupla escocesa do Algarve e o Menezes, mas não teria ficado mal que os governantes da cóltura se empenhassem um bocadinho mais na divulgação do evento entre as massas. O Berardo é uma coisa mas o Smithsonian é outra, e o ego precisa de afagos… O homem da penca chata e dos fatinhos Boss ainda foi por lá ao fecho, mas não chega.
Da minha gaveta, alguns livros (uns antigos, outros recém-chegados) a bater com a actualidade: na linha do evento que há poucos anos teve lugar no Victoria & Albert (Encounters), o catálogo da magnífica exposição Encompassing the Globe: Portugal and the World in the 16th and 17th centuries na Arthur M. Sackler Gallery, Smithsonian Institution, que correu entre Junho e Setembro passados. Calculo que hoje interessem mais os futebóis, a dupla escocesa do Algarve e o Menezes, mas não teria ficado mal que os governantes da cóltura se empenhassem um bocadinho mais na divulgação do evento entre as massas. O Berardo é uma coisa mas o Smithsonian é outra, e o ego precisa de afagos… O homem da penca chata e dos fatinhos Boss ainda foi por lá ao fecho, mas não chega.
E a provar que nem só neste blog se recordam as Índias Orientais, a propósito da Birmânia o confrade d’As Portas do Cerco faz um figurão a relembrar a memória desses nossos primos longínquos, descendentes das hostes do grande Filipe de Brito que foi rei daquela gente e que ainda hoje por lá veneram. A condizer, o belo album fotográfico desse calcorreador crónico das paragens por onde andou Mendes Pinto que é Joaquim de Castro, sobre os luso-descendentes birmaneses, ou a tão interessante monografia de Mariana Marques Guedes sobre a história mirabolante dos Portugueses na Birmânia. Bom proveito.
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