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Je Maintiendrai

"... Le refus de la politique militante, le privilège absolu concédé à la littérature, la liberté de l'allure, le style comme une éthique, la continuité d'une recherche". Pol Vandromme

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Tuesday, November 06, 2007



COLE

No sítio da Bomba, arremeda-se um pé de dança ao som de Cole Porter. "Anything Goes" (peça da mais vasta composição Anything Goes, de 1934, onde se incluem outros must como "You're the Top" e "I Get a kick out of you") é indiscutivelmente uma das melhores criações de Porter. Pessoalmente -- ainda que Patty Lupone seja uma das grandes vozes da Broadway, a interpretação de Caroline O'Connor em Delovely (acima) é das melhores de sempre e dentro da ortodoxia porteriana.
Repescando um texto de outra colheita, notava que na nossa prezada tertúlia não caiam em cesto roto os laudes ao divino Porter.
Depois de dada uma volta aqui no armazém, continuo a confessar-me um purista e dou a primazia às interpretações porterianas coevas. Quem poderá esquecer as fabulosa prestações de Jeanne Aubert e Jack Whiting em "You're the top", ou as da mesma Aubert e de Ethel Merman em "I get a kick out of you"? No entanto, há excepções; o recente filme biográfico de CPorter demonstra à saciedade a possibilidade de honrar o talento com vozes modernaças: Robby Williams no seu melhor em "It's De-lovely", ou no efectivamente sublime "Beguin the Beguine" de Sheryl Crow. Todavia, inexplicável ausência de uma revisita a "You're the Top".
Um pouco mais para atrás aqui fica outra sugestão da colheita discográfica de 2003 - "The very best of Cole Porter"; não me parece que todo o elenco desta gruta de Aladino faça justiça ao estilo sofisticado de CP, mas vergo-me ao mérito do vintage de interpretações inovadoras como as de Ella Fitzgerald em "Its too darn hot" ou "You do something to me", Tony Benett em "Beguin the Beguine", Louis Armstrong "Lets do it", Anita O'day em "Just one of those things", Jeri Southern em "It's De-Lovely", ou Carmen McRae em "Everytime we say Goodbye". Infelizmente só faz falta nessa rodinha de plástico uma que outra sublime interpretação da injustamente esquecida Patty Lupone, devidamente incluída noutra
pérola e na inesquecível recordação sonora do Lincoln Center Theater de "Anything Goes" (sobre uma história de P.G. Wodehouse, sim, o de Jeeves...) em 1988.

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