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(Homenagem a um oficial português de quem a família só conserva um velho sabre, a memória do patriotismo, e duas medalhas comemorativas da entrada de Napoleão e da "Grande Armée" em Moscovo a 14 de Setembro de 1812)
A acabar o ano em que foi um sucesso de livraria o Império à Deriva de Patrick Wilcken, e em que vários milhares de Portugueses ficaram a saber o que foram as vicissitudes e as delícias da Corte Portuguesa no Brasil tropical, a memória do contraponto: o drama dos que ficaram e dalguns outros que, debaixo das ordens do Marquês de Alorna, entenderam servir Portugal nos exércitos de Napoleão. À falta do raríssimo P. Boppe (La Légion Portugaise) a ler: A Legião Portuguesa ao Serviço de Napoleão, do benemérito artista e historiador militar que foi Ribeiro Arthur (em recente e oportuna reedição fac simile de Arquimedes Livros) e a também nóvel e fantástica crónica da campanha da Rússia, 1812, do historiador Conde Adam Zamoyski, onde o valor dos militares portugueses continua confirmado.
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