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Parar por parar...
que seja num Parador
O Confrade Jansenista, que espia lá das frestas de Port Royal o mínimo deslize ou assomo probabilista deste v/ criado, desta feita exorta-me à modéstia na hospedaria espanhola, deitando à valeta das vaidades os muito cá de casa (eram, eram...) Paradores de León, Oropesa ou o dos Reyes Católicos (onde bem, aliás, se aconchega o bordão e a vieira do peregrino, antes de partir para as outras vieiras, as do gastrónomo filogalego). E dá-me como exemplo (e bem escolhido) de humilladero jansénico, o Parador de Jarandilla de la Vera, melhor chamado "de Carlos V", pelo que bem relembra de associação ao fantasma do "Imperador de Yuste, meditando sobre o destino pírrico da «grandeza», sobre as ilusões do «mundo»...". Não vá sem resposta em matéria de ascetismo de maravilha: esqueça as plumas fanées do Gran Carlo, recorde o último dos Nazries, aconchegue o albornoz, suspire como o moiro despojado e acomode-se com um bom livro na pequenina jóia que é o Parador de S. Francisco, dentro da própria cerca do Allambra.
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