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Je Maintiendrai

"... Le refus de la politique militante, le privilège absolu concédé à la littérature, la liberté de l'allure, le style comme une éthique, la continuité d'une recherche". Pol Vandromme

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Saturday, September 29, 2007

BOA VIAGEM MIGUEL, VÁ COM DEUS


Vou-me embora.
Já sou amigo do Rei.
Mas não me vou embora.
Esta é a lei:
Lusitano vou, lusitano fico,
Assim como estou, vou e fico.
Entre o partir e o ficar
Continuamente me vivifico.
Porque esta é a condição:
Entre quem fui e quem sou,
Já não há razão
Para sair donde estou.
Porque fico quando vou.

José Valle de Figueiredo
“Fala de Afonso de Albuquerque ao sair de Malaca”

Em fundo - Katia Guerreiro "Algemas"

Friday, September 28, 2007




PIROUETTES, FOUETTÉS, PLIÉS, JETÉS ET CABRIOLLES






Homenagem a Tetsuya Kumakawa


Thursday, September 27, 2007

Le Corsaire

Don Quixotte

"Bayadère" Solor Variation

Wednesday, September 26, 2007

L'ITALIANA IN ALGER

(finale, 1º act.)

O estado em que se encontra hoje a cabeça do dono deste blog. A partir do minuto 2.45

Monday, September 24, 2007

MARCEL MARCEAU - 1923-2007

Friday, September 21, 2007






Pied à Terre

Enquanto por aí os lobos uivam, on dinne à un pas d'ici chez Marius et Jeanette, Av. Georges V.


Thursday, September 20, 2007

BILHETES DE RIVOLI
Paraíso em dia ensolarado














Wednesday, September 19, 2007



Nota de Leitura

Ainda em Combustões, com o qual, sobre Mestre Aquilino, concordo em grande parte (e não toda porque reconheço páginas magistrais como as d' O Malhadinhas, A Casa Grande de Romarigães ou a Humildade Gloriosa).
Nesta vulgarização que grassa pelo torrão, confesso que me mantenho relativamente insensível a este trânsito para o Panteão, que, aliás, se há-de acentuar; ainda lá veremos o casco de Saramago e um memento dos Capitães de Abril.
Sobre a pedra de escândalo, ouvi as habituais fatuidades do pot-au-beurre do Rosas, vislumbrei uma fotocópiazitas do M. Castro Henriques, mas ainda não vi que se recordasse o facto pouco conhecido, mas indesmentido, das profundas ligações do escitor ao assassino Buiça. Foi, por exemplo, a Aquilino que o Buiça confiou o filho nas vésperas do regicídio, e seria interessante ver o próprio processo do inquérito sobre o crime; diz quem o viu -- sumido hoje nas gavetas do M. da Justiça ou dos senhores de avental -- que é muito esclarecedor. Haja lá algum cuidado quando se fundamenta uma causa. Também sobre este pendor para concentrar responsabilidades neste tristíssimo evento, já por aqui falámos a propósito das Memórias do Conselheiro António Cabral.
Mas, em simultâneo, que incómoda situação para os realistas. Não foi S.A.R. quem deu o sinal de que o que lá vai lá vai, no respeitante ao sinistro Visconde da Ribeira Brava, o financiador das carabinas do crime? Se o afilhado da Raínha que viu abater o marido e o filho, não fez drama de dar por ancestral próximo ao Príncipe da Beira um dos autores morais e mandante do crime, para quê mexer nisto? Um ligeiro sabor a gaffe, Doutor Mendo de Castro Henriques.

Eu sei que não é de bom tom tocar nestas coisas, mas os exemplos vêm de cima. Ou será que colhe no caso a famosa boutade de Isabel a Católica, los Reyes no tienen parientes?




Bilhete breve do Sena. Les larmes de l´homme blanc









A leitura da última digressão orientalista de Combustões e uma ou duas voltas por sítios de livros, exposição ou marchandage trazem à ideia quão artistas são nesta república de perfumistas, cabeleireiros e porteiras. Artistas eméritos na arte da doublage da cultura e da chatinagem, da mercância cultural, e da culturalização da mercância. Aqui o marchand pedante faz pendant com o pateta da interculturalidade e da aculturação. Os conservadores do Guimet não dispensam os profissionais bem pensantes do activismo asiatista. Foi sempre assim, pelo menos desde o tempo do Rei Sol. As omissões de que fala MCB são epifenómenos da nossa incapacidade para gerir a multidimensionalidade da participação na res asiatica.

Monday, September 17, 2007

EVERGREEN JANSENISM
Hoje na Librairie Vrin.
E não está cá o filósofo da Ericeira...


Saturday, September 15, 2007

FLUCTUAT NEC MERGITUR

Acabaram-se as ondas, o mar, o sol, o leme e as velas. Pelo torrão já vi que está de morrer. De passagem, as minhas saudações à confraria, porque ainda vou ali uns dias à câmara de descompressão. À volta retomo o carnet.

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