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Je Maintiendrai

"... Le refus de la politique militante, le privilège absolu concédé à la littérature, la liberté de l'allure, le style comme une éthique, la continuité d'une recherche". Pol Vandromme

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Saturday, December 16, 2006

UM ANO DE PROSAS BÁRBARAS
Espantoso. Espantoso o que a mão pode escrever com tanta ligeireza e variedade. Prosas bárbaras por isso me apetece chamar-lhes, na mente a interjeição bem castelhana: Que barbaridad! Estados de espírito, inspirações, desabafos, inquietações e recordações de que só o autor tem a chave mas que lhe apetece (vá lá saber-se porquê) trazer ao terreiro ou à mesa das tertúlias, para o fogo vivo ou brando do comentário alheio, da cumplicidade ou do silêncio que se pressente atento. Fica aí uma selecta do que ainda hoje agrada ao seu autor rever depois de um ano de blogosfera, sobretudo para uso de um que outro amigo ou interessado nestas notas voláteis, que JAMltez tão bem definiu:
"...Têm os blogues a beleza do breve, da nota solta que se esvai num écran, ou numa folha de papel. São folhas que voam num ápice, na brisa do tempo que passa. Até podem ser introspecções, restos de poema por cumprir. Ou farpas difusas, ferroadas, palavras contra palavras, num corropio. Os blogues sempre foram. Já o eram antes de o serem. Cadernos de notas esparsas que, na gaveta guardávamos, impressões, esboços, pequenos gestos, grãos do próprio tempo pensado, escorrendo pelos olhos dentro, pelo corpo além, por dentro de nossa mente. Os blogues passam e não prendem. No instantâneo se confundem, com outros restos, feitos destroços, pedaços que se amontoam no baú da memória. Folhas ao vento, folhas do tempo, sinais de um todo, como a teia de Penélope..".



AD HOMINEM ET AD GENTES
Pórtico

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